sábado, 30 de outubro de 2010

CURIOSIDADES

Larva de borboleta caminha sobre folha em floresta no Canadá // REUTERS/International Barcode of Life (REUTERS/International Barcode of Life)

Larva de borboleta caminha sobre folha em floresta no Canadá.


Orangotango ganha pedaços de abóbora na boca // REUTERS/Christian Charisius (REUTERS/Christian Charisius)

O orangotango Tuan, chefe de clã dos animais em zoológico na Alemanha, recebe pedaços de abóbora da orangotango Kejutan.


Grupo de pássaros voa na Croácia durante o pôr-do-sol // REUTERS/Nikola Solic (REUTERS/Nikola Solic)

Grupo de pássaros voa pelo Parque Kopacki Rit, na Croácia, durante o pôr-do-sol.

Um dos pandas gêmeos aparece 'gritando' para as câmeras // REUTERS/Andrea Comas (REUTERS/Andrea Comas)

Um dos pandas gêmeos apresentados pelo Zoológico e Aquário de Madri aparece 'gritando' para as câmeras.


Raposas Fennec observam a movimentação de dentro de uma jaula em zoológico russo // REUTERS/Ilya Naymushin (REUTERS/Ilya Naymushin)

As raposas Fennec observam a movimentação de dentro de uma jaula em zoológico russo. Este tipo de raposa vive nos desertos ao norte da África.


Filhote de tigre de Sumatra Daseep olha para o lado de fora da caixa // REUTERS/Kai Pfaffenbach (REUTERS/Kai Pfaffenbach)

O filhote de tigre de Sumatra Daseep olha para o lado de fora da caixa durante primeira exibição pública em zoológico de Frankfurt, na Alemanha.


Girafa-mãe faz ‘carinho’ na girafa-filha no Zoológico Parque de San Diego // REUTERS/Ken Bohn/San Diego Zoo (REUTERS/Ken Bohn/San Diego Zoo)

Girafa-mãe faz 'carinho' na girafa-filha no Zoológico Parque de San Diego.


O filhote de panda vermelho dá uma olhada entre os arbustos // REUTERS/Todd Korol (REUTERS/Todd Korol)

O filhote de panda vermelho dá uma olhada entre os arbustos no zoológico Calgary, no Canadá.


Sagui pigmeu pai caminha com seu filho dentro de cativeiro em zoológico // REUTERS/Ilya Naymushin (REUTERS/Ilya Naymushin)

O sagui pigmeu pai caminha com seu filho dentro de cativeiro em zoológico na Rússia.


O jovem cavalo clonado é exibido ao lado da mãe em Buenos Aires // REUTERS (REUTERS)

O jovem cavalo clonado é exibido ao lado da mãe em Buenos Aires.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Encontro da ONU sobre biodiversidade termina com países divididos

Plantão | Publicada em 29/10/2010 às 10h25m
Reuters/Brasil Online  
Uma cobra no Instituto de Biodiversidade de Santo Domingos / Foto: Reuters



NAGÓIA, Japão - Ministros de Meio Ambiente de todo o mundo encerraram nesta sexta-feira uma conferência da ONU sobre a proteção da biodiversidade, mas continuaram divididos a respeito das medidas a serem tomadas.
Delegados de quase 200 países passaram duas semanas reunidos em Nagoia, no Japão, para mapear metas de proteção das espécies animais e vegetais em oceanos, florestas e rios, ameaçadas pelo maior ritmo de extinções desde o desaparecimento dos dinossauros, há 65 milhões de anos.
Esses ecossistemas são cruciais para a subsistência humana, e geram trilhões de dólares em alimentos, água, indústria e turismo.
O objetivo da conferência de Nagoia era definir metas para a proteção da biodiversidade até 2020, embora os países já tenham descumprido a meta de 2010, que era uma "redução significativa" da perda da biodiversidade.
Um plano estratégico com 20 itens prevê a proteção de estoques pesqueiros, a defesa de habitats naturais e a conservação de maiores áreas terrestres e marítimas. Mas houve divergências a respeito de metas numéricas e de detalhes do texto.
- Finalmente o mundo acordou para a biodiversidade - disse Jane Smart, diretora da União Internacional para a Conservação da Natureza. - Esta dificuldade é um sinal de que o mundo está agora levando a biodiversidade a sério.
As nações em desenvolvimento também se recusaram a se comprometer com as metas para 2020 se elas não vierem acompanhadas de um novo protocolo da ONU que lhes assegure uma participação mais justa nos lucros obtidos por companhias, especialmente as empresas farmacêuticas, a partir dos recursos genéticos desses países.
Isso poderia gerar bilhões de dólares para as nações em desenvolvimento, onde se encontra a maior parte das riquezas naturais do planeta. Mas há divergências a respeito da abrangência do acordo e sobre como verificar a origem dos recursos genéticos.
- Este não é um protocolo chato. Ele irá regulamentar bilhões de dólares para o setor farmacêutico - disse Tove Ryding, consultor político de biodiversidade e mudança climática do Greenpeace. - Se você não ratifica, se você não está preparado para partilhar benefícios, então não há acesso. Isso significa que o setor farmacêutico não vai entrar na floresta e encontrar novos produtos.
Algumas empresas temem a elevação dos seus custos e a burocratização no processo de registro de patentes por causa desse protocolo, o que prejudicaria as inovações no setor.

Seminário Internacional - Aplicação de Escória de Aciaria

Programa de Trainee da Vale

Fundo oferece R$ 30 milhões para financiamento de projetos na área de recursos hídricos


O Fhidro é um Fundo Público Estadual de Minas Gerais que tem por objetivo dar suporte financeiro a programas e projetos que promovam a racionalização do uso e a melhoria dos recursos hídricos, quanto aos aspectos qualitativos e quantitativos, inclusive aqueles relacionados à prevenção de inundações e o controle da erosão do solo. 

Neste ano, R$ 30 milhões estão disponíveis para investimentos em projetos que contemplem ações voltadas para o cadastro de usuários de recursos hídricos, sistemas de informações sobre recursos hídricos, recuperação de nascentes, áreas de recarga hídrica, áreas degradadas e revegetação de matas ciliares, saneamento, convivência com a seca e outras demandas espontâneas que estejam dentro da propostas legais referidas ao fundo.

Os interessados em apresentar novos projetos no âmbito do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro), para o exercício de 2011, já podem protocolar suas propostas para análise junto ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam). O prazo se encerra no dia 15 de novembro sendo que a lista com a documentação necessária e o roteiro para elaboração do projeto ou programa estão disponíveis no site do instituto (www.igam.mg.gov.br) no link Fhidro.
 

 

Concurso Público para Professor Adjunto na UFPR

Concurso Público para professor Adjunto na UFPR, nos seguintes termos:

Área de conhecimento: Ecologia
 
Titulação exigida: Grau de Doutor em Ciências Biológicas ou áreas afins
Data final para inscrições: 16/11/2010
 
Obs: o professor contratado estará vinculado ao departamento de
Botânica e espera-se que venha a atuar na Pós-Graduação em Ecologia e
Conservação
Informações adicionais: http://www.progepe.ufpr.br/ e edital em anexo

CURSO MANEJO DE ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO

CURSO MANEJO DE ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO
27 e 28 de Novembro de 2010

LOCAL: IPEMA - UBATUBA / SP
VALOR DO CURSO:
Estudante: R$ 280,00 a vista / 2 X de R$ 150,00
Profissional: R$ 320,00 a vista / 2 X de R$ 170,00


      As abelhas nativas exercem função ecológica fundamental na manutenção e perpetuação das florestas tropicais, sendo seus principais polinizadores. Além disso, produzem mel e própolis de alta qualidade. Por esse motivos, são indispensáveis em sistemas agroflorestais na Mata Atlântica. É com esse enfoque que o curso disponibilizará as informações para o manejo racional desses incríveis insetos sociais".
"A Associação Papa-Mel de Rolante/RS, formada há 08 anos, vem desenvolvendo projetos que auxiliam a recuperação de áreas degradadas bem como estimular o uso da terra de uma maneira mais ecológica e que também possa gerar renda. Assim, a junção de abelhas tubunas, manduris, guaraipos, jataís e mirins, com a juçara, a pitanga, a espinheira-santa, o manjericão, o capim-cidró, citrus, hortaliças, evidenciam a saúde e vigor desses agroecosssistemas"

Palestrantes

Rafael Gehrke
Técnico agropecuário pela BBS Rotemburg <1997>. Bacharel em Administração Rural pela UERGS 2006, mestre em Desenvolvimento Rural no PGDR 

Dilton Castro
Ecólogo pela Unesp/Rio Claro <1988> e especialista em Ecologia pela UFRGS <1996>, permacultor, coordenador do Projeto de Recuperaçào do rio Maquiné/RS pela ong Anama e patrocínio Petrobras Ambiental e que tem nas abelhas nativas uma das estratégias para recuperação da floresta,  associado e secretário da Associaçào Papa-Mel de Rolante/RS pelo  Projeto Manduri , sobre manejo racional de abelhas nativas e agroflorestas, professor convidado do curso de Pós-Graduação de Paisagismo da PUCRS, para a disciplina de Recuperaçào de áreas degradadas.

Programação

- biologia das abelhas nativas,
- o papel das abelhas nativas nos ecossistemas,
- importância das abelhas na recuperação da Mata Atlântica,
- aspectos legais envolvidos na criação,
- manejo racional: ferramentas, calendário anual de atividades, técnicas de divisão de enxames, coleta e armazenagem de mel.

Para mais informações acesse http://www.ipemabrasil.org.br

Diálogos Minas Recicla debate Copa 2014 e Sustentabilidade

No dia 04 de novembro, entre as 08h30 e 12h30, a sede do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) dá lugar a mais um interessante debate: Copa 2014 e Sustentabilidade. Assunto cada vez mais recorrente entre os brasileiros, a expectativa é que Belo Horizonte, onde provavelmente se dará a abertura do evento mundial, ganhe aspectos funcionais que de fato preservem nossas riquezas naturais.

Mediado pelo diretor da Fokro Ambiental e Engenharia, Fernando Sérgio Fogli, os presentes participarão de cinco palestras: Indicadores de Sustentabilidade da PBH e Sustentabilidade na Copa 2014 (Weber Coutinho); Política Ambiental Estadual para Copa de 2014 (Vinícius Lott); Sustentabilidade na Modernização do Estádio Governador Magalhães Pinto (Gustavo Penna); Preparação do Aeroporto Internacional Pres. Tancredo Neves para a Copa (Luiz Antônio Atayde) e Infraestrutura para a Copa: Mobilidade e Transporte em BH (Marcelo Cintra do Amaral).
Os interessados podem se inscrever gratuitamente no site da Ambiente Brasil ou pelo telefone (31) 3465-1211. O CMRR fica na avenida Belém (esquina com Andradas), número 40, bairro Esplanada – Belo Horizonte.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Investigando a Biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil

“Investigando a Biodiversidade: guia de apoio aos educadores do Brasil” é uma publicação conjunta do WWF-Brasil, Conservação Internacional e Supereco. O livro tem como objetivo apoiar o trabalho de educadores que tem o desafio de desenvolver ações e atividades pedagógicas envolvendo professores, crianças e jovens sobre o significado e a importância da nossa biodiversidade e como devemos conservá-la. A obra é uma adaptação brasileira para o material “Exploring Biodiversity”, uma copublicação da Conservação Internacional e do WWF.

O lançamento da publicação faz parte das comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade e do Dia Internacional da Biodiversidade (22/5).

O guia, lançado em 18/05, está disponível para download aqui no site do WWF-Brasil. A publicação também pode ser encontrada nos sites da Conservação Internacional (www.conservacao.org) e do Instituto Supereco (www.supereco.org.br).

Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/?25082/Investigando-a-Biodiversidade-guia-de-apoio-aos-educadores-do-Brasil

Relatório Planeta Vivo 2010

As últimas análises demonstram que as populações de espécies tropicais estão em queda livre e a demanda humana por recursos naturais sobe vertiginosamente e chega a 50% a mais do que o planeta pode suportar.  Isto é o que revela a edição de 2010 do Relatório do Planeta Vivo, da Rede WWF, publicação que apresenta a principal pesquisa sobre a saúde do planeta, lançado nesta quarta-feira, 13 de outubro.

O relatório bianual da Rede WWF, produzido em colaboração com a Sociedade Zoológica de Londres e a Global Footprint Network, utiliza o Índice do Planeta Vivo para medir a saúde do planeta. Ele é composto por de quase 8 mil populações de mais de 2.500 espécies.  Esse índice mundial demonstra uma redução de 30% desde 1970.  O declínio é mais acentuado nas regiões tropicais, onde se verifica uma queda de 60% em menos de 40 anos.

O Relatório mostra que, em algumas áreas temperadas, houve uma recuperação promissora de populações de espécies -- graças, em parte, ao aumento dos esforços de conservação da natureza e a um melhor controle da poluição e do lixo.  No entanto, nas áreas tropicais, houve uma queda de quase 70% nas populações aquáticas (água doce) que foram rastreadas – esse percentual corresponde ao maior declínio já mensurado em quaisquer espécies, em áreas terrestres ou nos oceanos.

Baixe aqui o Relatório Planeta Vivo 2010.



Fonte: http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/?26162/Relatrio-Planeta-Vivo-2010

Descobertas na Amazônia são extraordinárias: na última década, novas espécies foram encontradas a cada três dias

Por Redação WWF-Brasil

Mais de 1.200 espécies novas de plantas e de animais vertebrados foram descobertas no bioma Amazônia entre 1999 e 2009.  Isso significa uma nova espécie a cada três dias e confirma a Amazônia como um dos lugares mais diversos do planeta, segundo o relatório Amazônia Viva: uma década de descobertas 1999-2009, da Rede WWF.

“O relatório demonstra claramente a incrível diversidade de vida na Amazônia”, afirmou Francisco Ruiz, coordenador da Iniciativa Amazônia Viva da Rede WWF.  “O relatório nos faz lembrar quanto ainda temos que aprender sobre essa região única e o que pode se perder se não promovermos a conservação ambiental, garantindo o fornecimento de benefícios econômicos, sociais e ambientais para a população amazônica e também para aquelas que vivem na zona de influência climática da Amazônia, que é muito ampla”, acrescentou.

Para Cláudio Maretti, superintendente de conservação do WWF-Brasil, o relatório é um grande incentivo para o trabalho de conservação da biodiversidade no país. “O Brasil é o país com o maior número de espécies descobertas nessa década. Foram 280 novas espécies. Seis das sete espécies de primatas descobertas estão no Brasil. Temos que continuar protegendo a Amazônia e conservando ainda mais essa grande riqueza do país”, afirmou Maretti.

As novas espécies descritas no relatório Amazônia Viva: uma década de descobertas 1999-2009 compreendem 637 plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 16 aves e 39 mamíferos.

Veja abaixo algumas das fantásticas descobertas:

* A serpente Eunectes beniensis foi a primeira espécie nova de sucuri identificada desde 1936.  Essa sucuri mede quatro metros de comprimento e foi descrita em 2002 na Amazônia boliviana.  Ela foi identificada primeiramente na província de Bení e, mais tarde, foi encontrada também nas planícies alagadas da província de Pando.  Inicialmente pensou-se que a Sucuri-boliviana fosse uma espécie híbrida das sucuris verde (Eunectes murinus) e amarela (Eunectes notaeus), mas posteriormente foi constatado que se tratava de uma espécie distinta.

* A rã Ranitomeya amazonica é uma das espécies mais extraordinárias que existem e se caracteriza por uma incrível explosão de chamas estampada na cabeça, que contrasta com o padrão de água desenhado nas pernas. O habitat principal dessa rã é a floresta úmida primária de terras baixas (várzea) nas cercanias de Iquitos, na região de Loreto, no Peru. Ela também foi encontrada na Reserva Nacional Alpahuayo Mishana National Reserve, ainda na Amazônia peruana.

* O Papagaio-de-cabeça-laranja (Pyrilia aurantiocephala) se caracteriza por uma extraordinária cabeça careca e seu impressionante espectro de cores.  Ele é conhecido somente em algumas localidades dos Baixo Rio Madeira e do Alto Rio Tapajós, no Brasil.  Essa espécie está na lista das “quase ameaçadas”, pelo fato de sua população ser razoavelmente pequena e estar em declínio devido à perda de habitat.

* O Boto-cor-de-rosa foi registrado pela ciência na década de 1830 como Inia geoffrensis. Em 2006, encontrou-se evidência científica da existência de outra espécie de Boto-cor-de-rosa na Bolívia, o Inia boliviensis. Alguns cientistas, no entanto, consideram que se trata de uma subespécie do Inia geoffrensis. A diferença da espécie boliviana é que ela tem um número maior de dentes, uma cabeça menor e um corpo também menor -- embora mais largo e mais redondo -- do que os demais botos-cor-de-rosa conhecidos há mais tempo.

* O peixe Phreatobius dracunculus, uma espécie de bagre cego e minúsculo, de cor vermelho vivo e que vive principalmente em águas subterrâneas, foi encontrado no estado de Rondônia, no Brasil. A espécie surgiu no vilarejo Rio Pardo, quando, acidentalmente, alguns espécimes ficaram presos dentro dos baldes usados para retirar a água de um poço recém aberto. Desde então, essa espécie já foi encontrada em 12 de um total de 20 poços da região.

Infelizmente, as ameaças contra a Amazônia crescem com rapidez.  Nos últimos 50 anos o ser humano provocou a destruição de pelo menos 17% da floresta tropical úmida da Amazônia – isso equivale a uma área maior do que a da Venezuela e o dobro da Espanha.
Uma das principais causas dessa transformação é a rápida expansão dos mercados regional e mundial para a carne, soja e biocombustíveis, o que provoca o aumento da procura pela terra. Estima-se que 80% das áreas desmatadas na Amazônia estejam ocupadas por pastagens para o gado.

Além disso, a Amazônia sofre o impacto dos modelos de desenvolvimento não-sustentável, do rápido crescimento econômico na região e da crescente demanda energética.

As florestas da Amazônia abrigam não somente a maior diversidade de vida do planeta como, também, estocam entre 90 e 140 bilhões de toneladas de carbono.  A liberação de até mesmo uma pequena porção desse carbono, como resultado da perda florestal e da mudança no uso da terra, iria acelerar o aquecimento global de forma significativa e comprometer a vida no planeta assim como nós a conhecemos.

“É preciso agir com urgência e imediatamente se quisermos evitar esse cenário assustador”, destacou Francisco Ruiz. “O destino da Amazônia – e de suas espécies, sejam elas conhecidas ou ainda a serem descobertas – depende de uma mudança significativa no atual modelo de desenvolvimento adotado em todos os países amazônicos”, concluiu Ruiz.

A Rede WWF, por meio da Iniciativa Amazônia Viva, desenvolve uma abordagem abrangente para trabalhar com os governos, a sociedade civil e o setor privado para promover o processo transformador necessário para produzir um cenário alternativo que permita conservar melhor a biodiversidade da Amazônia.

O objetivo é desenvolver uma visão compartilhada da conservação da natureza e do desenvolvimento que seja sustentável do ponto de vista ambiental, econômico e social; onde os ecossistemas naturais sejam valorizados adequadamente pelos bens ambientais que eles fornecem; os direitos de propriedade e uso da terra e dos recursos naturais sejam planejados; a agricultura e a pecuária sejam realizadas de acordo com as melhores práticas; e o planejamento da infraestrutura para energia e transportes seja feito de forma a minimizar os impactos ambientais e o empobrecimento da diversidade cultural.

Uma parte da solução para que os países amazônicos possam salvaguardar a diversidade de habitat e as espécies da Amazônia está em apreciação pelos governos reunidos na Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas, que ocorre em Nagoia, Japão:  trata-se de uma abordagem plurinacional para criar um sistema de áreas protegidas na Amazônia que seja bem completo e tenha gestão eficaz.

“Muitas das descobertas de novas espécies aconteceram na rede de áreas protegidas da Amazônia”, observou Yolanda Kakabadse, presidente da Rede WWF.   “Este ano – em que se comemora o Ano Internacional da Biodiversidade – é uma excelente oportunidade para que os chefes de Estado ajudem a proteger ainda mais a biodiversidade da Amazônia, para garantir a sobrevivência de espécies que vivem nessa região, assim como o fornecimento continuado de bens e serviços ambientais que beneficiam a todos nós”, concluiu Kakabadse.

Fatos sobre a Amazônia

* Essa região abrange a maior floresta úmida e o maior sistema fluvial do planeta.  A Amazônia é composta de mais de 600 tipos diferentes de habitat terrestre e aquático, que vão desde pântanos e pastagens naturais até florestas montanas e de terras baixas (várzea e igapó).  A Amazônia abriga 10% das espécies conhecidas em todo o mundo, o que é incrível, inclusive flora e fauna endêmicas e que estão ameaçadas (de extinção).

* O rio Amazonas é de longe o maior rio do mundo em termos do volume de descarga d’água no oceano.  Com apenas duas horas de fluxo do Rio Amazonas seria possível satisfazer todas as necessidades de água dos aproximadamente 7.5 milhões de habitantes da cidade de Nova Iorque durante um ano inteiro.

* Mais de 30 milhões de pessoas que vivem na Amazônia dependem de seus recursos (naturais) e serviços – e outros tantos milhões de pessoas que vivem bem longe dessa região, como na América do Norte e na Europa, também estão dentro da zona de influência climática da Amazônia, que é extremamente ampla.

(Envolverde/WWF-Brasil)

Emissões brasileiras de gases estufa aumentaram cerca de 60% entre 1990 e 2005

Por Luana Lourenço e Yara Aquino, da Agência Brasil

Brasília - As emissões brasileiras de gases de efeito estufa aumentaram cerca de 60% entre 1990 e 2005, passando de 1,4 gigatoneladas para 2,192 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente (medida que considera todos os gases de efeito estufa). O número foi apresentado hoje (26) pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, durante a reunião anual do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.

O novo inventário nacional de emissões será apresentado à Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas antes da próxima Conferência das Partes (COP), em novembro, em Cancún, no México. O balanço faz parte da Segunda Comunicação Nacional à Convenção – um relatório do que o Brasil tem feito para mitigar as causas e atenuar os impactos do aquecimento global.

O inventário anterior trazia os dados de 1990 a 1994. Para este ano, o compromisso assumido com a ONU era apresentar dados até 2000. Mas o governo brasileiro decidiu avançar e agregar números até 2005.

 O desmatamento ainda é o principal vilão das emissões nacionais de gases de efeito estufa. O setor de mudança no uso da terra e florestas é responsável por 61% do total de emissões. A agricultura aparece em seguida, com 19% das emissões nacionais e o setor de energia é responsável por outros 15%.

O inventário também contabiliza emissões da indústria e do tratamento de resíduos, responsáveis por 3% e 2% do total nacional, respectivamente.

Rezende também apresentou uma estimativa das emissões brasileiras em 2009, que não será levada à ONU. Pelos cálculos, no ano passado, o Brasil teria emitido 1,775 gigatoneladas de CO2 equivalente, 33% a menos que em 2005. A queda, segundo o ministro, se deve principalmente à redução do desmatamento na Amazônia nos últimos anos, somada à manutenção do nível de crescimento de emissões nos outros setores.

Edição: Lílian Beraldo


(Envolverde/Agência Brasil)

Um quinto dos vertebrados corre risco de extinção

Agência FAPESP – A má notícia é que um número crescente de aves, anfíbios, répteis, peixes e mamíferos tem se aproximado da extinção. A boa notícia é que o número poderia ser pior, não fossem as medidas de conservação colocadas em prática em todo o mundo nas últimas décadas.

Nesta terça-feira (26/10), em Nagoia, no Japão, durante a 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), foi divulgado o resultado de um grande estudo que procurou avaliar o estado atual dos vertebrados no planeta.

O trabalho foi feito por 174 cientistas de diversos países, entre os quais o Brasil. Os resultados foram publicados na edição on-line da Science e sairão em breve na edição impressa da revista.

Foram analisados dados de vertebrados, incluindo as mais de 25 mil espécies presentes na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). O problema é tão grande que o grupo afirma se tratar da sexta extinção em massa na história do mundo.

O estudo mostra que um quinto dessas espécies pode ser classificado como “ameaçado” e que o número tem aumentado. Em média, 52 espécies de mamíferos, aves e anfíbios se movem de categoria a cada ano, aproximando-se da extinção.

Do total de vertebrados existentes, 20% estão sob alguma forma de ameaça, incluindo 25% de todos os mamíferos, 13% das aves, 22% dos répteis, 41% dos anfíbios, 33% dos peixes cartilaginosos e 15% dos peixes com osso.

Nas regiões tropicais, especialmente no Sudeste Asiático, estão as maiores concentrações de animais ameaçados e, segundo o levantamento, a situação é particularmente séria para os anfíbios. A maior parte dos declínios é reversível, destacam, mas se nada for feito a extinção pode se tornar inevitável.

Os declínios poderiam ter sido 18% piores se não fossem as medidas de conservação da biodiversidade postas em prática. Esforços para lidar com espécies invasoras se mostraram mais eficientes do que as direcionadas a fatores como perdas de habitat ou caça, aponta o trabalho.

Os autores destacam a importância e a urgência das políticas públicas para conservação da biodiversidade. Segundo eles, decisões tomadas hoje poderão representar, daqui a 20 anos, uma diferença na área preservada das florestas atuais no mundo de cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados – algo maior do que o tamanho do Brasil.

Fonte: http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=82788&edt=34

O fim das baleias?

Caros Amigos;

Hoje existem apenas 300 baleias francas do atlântico norte e 99% das baleias azuis já foram eliminadas. Estes majestosos gigantes estão ameaçadas de extinção e seu caso está sendo usado como exemplo repetidamente. Mas na realidade, um terço de todas as formas de vida no planeta estão à beira da extinção.

O mundo natural está sendo esmagado pela atividade humana, poluição e exploração. Mas existe um plano para salvá-lo - um acordo mundial para criar, financiar e implementar áreas protegidas cobrindo 20% das nossas terras e mares até 2020. Agora mesmo, 193 governos estão reunidos no Japão para enfrentar esta crise.

Nós só temos 3 dias até o fim desta reunião crucial. Especialistas dizem que os políticos estão hesitantes em adotar um objetivo tão ambicioso, mas que um clamor público mundial poderá fazer a diferença, mostrando aos governantes que os olhos do mundo estão sobre eles. Clique para assinar a petição urgente e encaminhe este email amplamente - a mensagem será entregue diretamente para a reunião no Japão:

http://www.avaaz.org/po/o_fim_das_baleias/?vl


Ironicamente 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. Os nossos governos já deveriam estar caminhando para "uma redução significativa da taxa atual da perda da biodiversidade". Eles falharam repetidamente, cedendo para a indústria e trocando assim a proteção das espécies por lucros limitados. Nossos animais, plantas, oceanos, florestas, solos e rios estão sufocando sob fardos imensos de super-exploração e outras pressões.

Os seres humanos são a principal causa desta destruição. Mas podemos reverter a situação - já salvamos espécies da extinção antes. As causas do declínio da biodiversidade são vastas e salvá-la vai exigir uma guinada das promessas vagas, sem clareza de quem financia a proteção, para um plano ousado, com fiscalização rigorosa e financiamento sério. O plano de 20/20 é justamente isto: os governos serão forçados a executar programas rigorosos para garantir que 20% das nossas terras sejam protegidas até 2020, e para isso aumentar drasticamente o financiamento.

Tem que ser agora. Em todo o mundo o quadro está cada vez mais sombrio - há apenas 3.200 tigres na natureza, os peixes dos oceanos estão se esgotando e nós estamos perdendo fontes de alimentos ricos para a monocultura. A natureza é resistente, mas temos que prover espaços seguros para ela se recuperar. É por isso que esta reunião é fundamental - é um momento decisivo para acelerar ações baseadas em compromissos claros para proteger nossos recursos naturais.

Se os nossos governos sentirem a pressão esmagadora do público para serem corajosos nós podemos convencê-los a aderirem ao plano de 20/20 nesta reunião. Mas para isto vamos precisar que cada um de nós que está recebendo esta mensagem, faça-a ecoar até chegar na convenção no Japão. Assine esta petição urgente abaixo e depois encaminhe-a amplamente:

http://www.avaaz.org/po/o_fim_das_baleias/?vl

Este ano os membros da Avaaz tiveram um papel fundamental na proteção dos elefantes, defendendo a proibição da caça às baleias, e garantindo a maior Reserva Marinha do mundo nas Ilhas Chagos. Nossa comunidade tem mostrado que podemos definir objectivos ambiciosos - e vencer. Esta campanha é a próxima etapa na batalha essencial para criar o mundo que a maioria de nós em todos os lugares querem - onde os recursos naturais e das espécies são valorizados e o nosso planeta está protegido para as futuras gerações.

http://www.avaaz.org/po/o_fim_das_baleias/?vl

Com esperança,

Alice, Iain, Emma, Ricken, Paula, Benjamin, Mia, David, Graziela, Ben, eo resto da equipe da Avaaz

sábado, 23 de outubro de 2010

Desafio Santander de Sustentabilidade

Maiores Informações: http://www.caminhoseescolhas.com.br/desafiosustentabilidade/

Estudos em Campo com Anfíbios e Répteis: De observações à Consultoria Ambiental

Itaú distribui livros gratuitamente...

Visando incentivar a leitura de crianças de até seis anos, o Banco Itaú promove a "Coleção Itaú de Livros Infantis", em que distribui um kit com quatro livros.
Para receber os exemplares,  os interessados devem preencher um cadastro no site www.lerfazcrescer.com.br . A distribuição é gratuita e ocorre até quando durarem os estoques.
O Itaú todos os anos auxilia no desenvolvimento das ações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Neste ano, a ação está distribuindo cerca de oito milhões de exemplares infantis em todo o Brasil.
Os livros chegam sem qualquer custo e o único compromisso é repassar para outra criança depois de ler.
 

Oportunidade!

Empresa Multinacional no ramo de Transmissão e Distribuição de Energia está selecionando profissionais para várias funções, inclusive na área de meio ambiente.  Necessária disponibilidade total para residir em um dos Estados: Pernambuco, Rondônia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.Abaixo algumas das vagas:

Profissional de Meio Ambiente:
Formação superior e experiência na gestão ambiental de obras industriais ou de dutos, ou em obras de energia (SE e LT em concessionárias ou cliente privado), com registro no conselho profissional pertinente. Possuir treinamento em ISO 14001: 2004 

Técnico de Meio Ambiente:
Formação técnica em Meio Ambiente e experiência em obras industriais ou de dutos, ou em obras de energia (SE e LT em concessionárias ou cliente privado). Possuir treinamento em ISO 14001: 2004  

Gerente de Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente:
Graduação em Engenharia ou Arquitetura e curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, registrado no CREA, Experiência em implantação, coordenação, desenvolvimento e manutenção de sistemas de gestão nas Áreas de Segurança Industrial, Meio Ambiente e Medicina do Trabalho, em obras de construção industrial pesada, ou em obras de energia (SE e LT em concessionárias ou cliente privado), com cursos de interpretação e aplicação das normas OHSAS 18001, NBR ISO 9001 e NBR ISO 14001

 E muito mais....

Interessados, enviar currículo atualizado para recrutamento@toshiba-tstb.com.br, identificando a vaga a que está se candidatando, a pretensão salarial e informando disponibilidade para início.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Trabalho de Campo Parque Municipal de BH * Parque das Águas* Serra da Moeda - MG






Trabalho de Campo Serra do Cipó - MG













Trabalho de Campo Parque Estadual do Rio Preto - MG

O Parque Estadual do Rio Preto está localizado no município de São Gonçalo do Rio Preto, distante 56 Km de Diamantina. Foi o primeiro a receber o marco de referência da Estrada Real, que vai de Parati (RJ) até Diamantina.Está inserido no complexo da Serra do Espinhaço. Possui um relevo acidentado repleto de rochas de quartzo que formam belíssimos painéis.A cobertura vegetal do Parque é composta, na maior parte, por cerrado e campos de altitude. São inúmeras as espécies vegetais existentes na área, com destaque para o monjolo, pau pereira, candeia, sucupira, pau d´óleo, peroba, ipê, araticum, carvalho e várias espécies de sempre-vivas.A fauna é igualmente rica, com a presença de diversas espécies ameaçadas de extinção como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, o tatu canastra e a jaguatirica.